terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Newton Faulkner - Teardrop

Simples e espantoso, o que este rapaz fez (e faz). Gravar esta música não local tão peculiar. Ele, a sua guitarra e a sua voz.



Myspace Newton Faulkner

Atentem no myspace aos temas originais, vale a pena!
Obrigado pela dica bro nani!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Dúvidas

Existe por aí alguém que se sinta bem com a presença de dúvidas? O não ter a certeza ou o não saber, que sempre condicionam as nossas acções. É, sem dúvida, uma sensação que trás inquietação. Mas qual seria o entusiasmo da vida se tudo fosse dado como certo??...não faço ideia de, quem gritou o meu nome várias vezes ontem no theatro circo durante a minha actuação...ou se na noite anterior aquilo foi um passo de dança mal finalizado ou se foi uma vontade de abraçar...ou se nas bifurcações é melhor seguir pela direita em vez de ir pela esquerda...se me devia ter mechido quando fiquei parado ou então ter ficado parado quando me movi.

E nestas situações nem sempre há um professor por perto a quem possamos levantar o dedo e tirar a dúvida. Somos nós e as nossas decisões.

domingo, 6 de dezembro de 2009

XVI CELTA


É já no próximo fim de semana, dias 11 e 12, o Cabaret no Theatro Circo.
E se no ano passado a festa foi assim:





Este ano conto com a vossa presença para que seja uma festa ainda maior!!!
Até lá =)

Informações sobre o XVI CELTA

Azeispace

domingo, 22 de novembro de 2009

Porcupine Tree apresenta "the incident" @ Teatro Sá da Bandeira


I love Porcupine Tree. E nem me devia atrever a contar este concerto por palavras.


Sala cheia. Segunda vez que os ia ver a subir ao palco e nem por isso a expectativa esmoreceu um bocado que fosse! Era quase certo que ia assistir a mais um momento musical para recordar por muito tempo, e assim foi.



Lights Out, e desta vez uma voz gravada avisou-nos que não seriam permitidas as filmagens ou fotografias ao concerto, prevenindo assim os "roubos" de máquinas por parte da equipa de segurança :p . Porcupine Tree em palco com a sua imagem mais do que simples, grande ovação e let the incident begins. "Occam's razor" a abrir alertou-nos para o que estava a chegar. O menino Steven desde logo nos informou que o concerto teria duas partes. Uma primeira em que iam tocar a peça "The incident" na totalidade dos seus 55 minutos. Dividida em 14 partes foi interpretada de forma ininterrupta num autêntico brilharete musical e visual. Muitas das partes foram acompanhadas por pequenos filmes que de certa forma ilustravam a estória da peça. De relevar os momentos de entusiasmo em "drawing the line", a nostalgia de "Timeflies" e a sensibilidade de "I drive the hearse", que finalizou a peça. Aqui era mesmo necessário uma pequena pausa para assimilarmos bem aquilo a que tinha acabado de assistir! Pausa concedida, 10 minutos de intervalo, contagem decrescente a ser visualizada na tela do palco. Vamos um pouco até ao bar babar para cima dos artigos de merchandise, pena os preços elevados. Já de volta á sala ninguém faltou á contagem decrescente dos últimos 10 segundos, num estilo muito á la reveillon, faltou só o champanhe! Dá-se o início da segunda parte com uma música que não poderia ter um nome mais apropriado para ela e para o momento, "the start of something beautiful". Nesta segunda parte foram ouvidos temas já bem mais conhecidos do público em geral. Para mim o ponto alto do concerto foi atingido ao som de "Anesthetize". Não foram tocados os seus 17 minutos ficando reduzida á sua parte mais emotiva e intensa ao que o público respondeu da mesma forma! Perfeito. Steven volta a pegar na sua guitarra acústica mais que carismática, e anuncia que vão tocar uma música nunca antes tocada em Portugal. E surpresa a minha quando se iniciam os acordes de "Lazarus" =D , fantástica...lá fiquei eu todo deleitado com o momento, lágrima no canto do olho, mais um momento digno de registo. Aquando da despedida do banda é claro que o público não quis acreditar, e não se calou até os PT voltarem ao palco. Houve direito a encore claro. Primeiro ouviu-se "the sound of muzak" e a sua melodia super confortável. Para o final, um momento de comédia....de qualquer maneira uma galinha chia-chia ( igual aos bonecos chiantes que eram oferecidos aos bébés) foi parar as mãos de Steven Wilson, e ele aproveitou para fazer um pequeno teatro de marionetas, hilariante. Última música...TRAINS. Música que foi mais do que pedida pelo público durante o decorrer do espetáculo. Palmas e vozes do público a acompanhar em sintonia. Pelo meio a galinha chia-chia volta a ser o centro das atenções, primeiro serve de bola de futebol nos toques entre o baixista e o guitarrista, depois de ser assassinada pelo baixista este ainda faz do seu instrumento taco de baseball e lança a galinha chia-chia pelo ar! Pausa na música para apresentação dos elementos da banda e mais um momento de comédia, um guitarrista americano apresentado ao som de "Born in the U.S.A." e um baixista australiano apresentado ao som de Men at work! É tempo de finalizar a música e de um truque de magia por parte do baterista!! e também da última ovação em tudo merecida!






O apelo á não utilização de máquinas fotográficas e telemóveis foi atendido pelo público e foi bem melhor assistir ao concerto sem ter pela frente montes de lcds luminosos a estragar a vista. No entanto houve quem não resistisse a guardar uma pequena recordação =) .
Trains pt1:



Trains pt2:

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Um simples prazer

Tocar.

Pode ser um simples momento em que se relaxa, em que se procura criar algo novo, ou então, apenas para ouvir algo que apetece ouvir naquele momento...ou tocar algo especial para alguém especial...ou então pela emoção de tocar em frente a uma plateia que ouve....pelo divertimento....pelo prazer de sentir a distorção do amplificador ligada no máximo...pela adrenalina de algo tocado bem alto e rápido...pela sensação de por cá fora uma emoção...pela libertação e festa que é a música.




(Não percebi bem porque é que aqui o video ficou tão escuro. Pelo menos ouve-se bem =p é o que importa...e vê-se a janela lá ao fundo. Fica aqui a promessa de algo com mais Luz num futuro próximo)

domingo, 15 de novembro de 2009

Da Música Clássica ao Rock.

Como pessoa sempre gostei de conhecer os limites,experimentar o mais e o menos, se bem que no final acabo, geralmente, a tender para o meio termo!
Neste fim de semana tive uma dessas oportunidades de em duas noites seguidas "provar" dois extremos musicais.
Sexta-feira, Casa da Música - Orquestra Nacional do Porto.
Sabado, Panoias - Bracara Extreme Fest.

A chegada á casa da música já em cima da hora e depois de um jantar a alta velocidade, A3 fora num banco de trás, levou a que perdessemos a primeira peça do concerto. Esperamos sentadinhos á porta a admirar aquela arquitectura diferente de tudo o resto, que caracteriza o espaço interior (assim como o exterior) da Casa da Música. Terminada a primeira peça somos chamados a entrar na sala rapidinho enquanto o concerto está em pausa...uuooww..que espanto de sala, já tinha visto fotos e videos mas nada que se compare ao estar realmente presente dentro da sala. A orquestra em cima do palco, a preparar a peça seguinte, e nós em lugares priveligiados. Terceira fila da frente, lugares centrais, mesmo em linha com o Maestro! A vista para o palco era fantástica, uma orquestra a sério como até hoje só tinha visto na TV! Vestidos bonitos nas senhoras, fatiotas cheias de classe para os homens, um grande leque de instrumentos violinos,violas,violoncelos,contrabaixos,flautas,oboé,fagote,percussões e mais! Ao sinal do Maestro começa a segunda peça do concerto, composta por Joseph Haydn, que foi o compositor homenageado nesta noite. As primeiras notas do Allegro foram logo para deixarem os recem-chegados á sala com cara de espanto devido as características acústicas desta, excelentes. Ouvia-se tudo tudinho na perfeição, de espantar mesmo,pois não havia um único instrumento que fosse amplificado. Finalizada a primeira parte da segunda peça, silêncio total na sala, ninguém bate palmas...foi por pouco que eu não fui a única pessoa na sala a soltar umas palmas!!!Parece que existem regras nos concertos de música clássica no que toca a aplausos =P , só mesmo no final da peça e durante um ou 2 minutos seguidos! Tempo de intervalo, e mais umas tentativas de me ajeitar naquelas cadeiras um bocado mal jeitosas diga-se, mas inovadoras!!
Na terceira peça a orquestra teve o acrèscimo do piano o que lhe deu uma sensibilidade muito diferente! Por esta altura já a Filipa tava com o torcicolo no pescoço por causa dos esforços para ver a performance dos flautistas. Para o final ficava a 99ª sinfonia de Haydn. Era a única composição que eu conhecia e foi também a que mais gostei!Espetaculares as partes dos violinos. Final desta nova experiência..espetacular,adorei! Tempo ainda para uma passagem pela chocolataria, para uns scones (obrigado Eliel e Filipa) e um pouco de chá.Regresso a Braga.


De volta a Panoias! Edição 2009 do Bracara. Este ano o cartaz apresentava-se melhor apetrechado do que nunca. Dos 3 dias do fest decidi apenas marcar presença no segundo. Nesta edição contei com a companhia do já habitual bro Dio e da não habitual Filipa. Mais tarde ainda por lá apareceu o Bro Nani e ainda encontrei por lá o Bill, amigo de longa data e com quem já não trocava umas palavras há uns anitos!!

O primeiro concerto a que assistimos foi dos portugueses Catacombe, música apenas instrumental e carregada de melodias, gostei! De seguida chegaram os rock'n rollers Dawnrider, muita energia, bom ambiente e boas malhas, animaram bem o pessoal lá da frente. Os próximos eram os franceses Inhumate, grindcore, ou seja, os primeiros minutos de concerto são sempre engraçados, acontece sempre algo de cómico, mas ao fim de um certo tempo começa a cansar =p . Nem entramos na sala ficamos cá fora na treta a ouvir o que lá dentro se passava. No entanto fiquei com pena de não ter visto o episódio da banda a tocar na plateia e invasão de palco pelo público eheh, é o grind! As conversas cá fora da sala iam aumentando de ritmo e a risota também era cada vez maior o que provocou que nem nos apercebessemos bem da entrada em palco dos Minsk. A mim bem que me parecia já estar a ouvir Minsk há uns minutos, mas alguém insistia que não...mas eram mesmo eles! Entramos para a sala ouvimos duas músicas e o concerto acaba.Será que tivemos assim tanto tempo lá fora?? Foi pena, o concerto tava bem intenso e apesar de o som estar um bocado alto de mais, eu estava a curtir aquilo! Voltamos cá para fora, mais conversa,mais risada, episódio hilariante do "tipo que andava á procura do Carlos de palmeira que casou e foi pa frossos". Nisto entram os A Storm of Light em palco, voltamos para dentro para mais um concerto super rápido, mas bem fixe! Uma sonoridade completamente diferente dos padrões normais, muito interessante. Continuamos no jogo do entra e sai, mais uns momentos a descansar os ouvidos parar irmos assistir a pelo menos á ultima metade do concerto de Malignant Tumour, último do dia. Este foi o único que teve direito a sala quase completa! O ambiente foi de grande festa. Um bom final para todos, banda e público. Saimos da sala pela ultima vez e ainda por lá andava alguem á procura do Carlos LOL. No entanto a noite não acabou sem uma passagem pelo Macdrive.
E ponto final neste fim de semana onde os extremos se tocaram!






segunda-feira, 19 de outubro de 2009

fight to get it back again

E aqui estão estes jovens com novo álbum e com esta injecção de moral que é "The fixer", enjoy!

Pearl Jam - The fixer:



Link para o videoclip oficial "the fixer"

Yeah, hey, hey
When somethings dark, let me shed a little light on it
When somethings cold, let me put a little fire on it
If somethings old, I wanna put a bit of shine on it
When somethings gone, I wanna fight to get it back again

Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

When somethings broke, I wanna put a bit of fixin on it
When somethings bored, I wanna put a little exciting on it
If somethings low, I wanna put a little high on it
When somethings lost, I wanna fight to get it back again

Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

When signals cross, I wanna put a little straight on it
If there's no love, I wanna try to love again

I’ll say your prayers, I’ll take your side
I'll find us a way to make light
I'll dig your grave, we'll dance and sing
What's saved could be one last lifetime

Hey, hey, hey
Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah
Fight to get it back again, yeah, yeah, yeah
Fight to get it back again, yeah, yeah, yeah
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Chãos que pisamos (parte 1)

O sol já bate no chão ao lado da minha cama, o sol que entra no meu quarto recortado pelos ferros em cruz na janela no cimo da parede de pedras encavalitadas em desordem. O solo do meu quarto, amarelado. A minha cama, um colchão duro, de penas. Já amanheceu lá fora. O meu quarto. A minha casa agora de solo dourado e paredes enegrecidas, preenchida por um cheiro de lenha ardida na noite. Caminho sobre o ouro descalço, calco o ouro poeirento e encaminho-me para a porta que parece suster uma torrente de filigrana que já entra pelas brechas da porta. Abro a porta e absorvo a riqueza. Percorro o caminho sereno que me leva á aldeia, carreiro de terra estreito e ladeado de árvores cónicas, altas. Aqui o chão não é dourado. Nem de cobre. É escuro, húmido e sujo. Chego à aldeia pelo lado baixo, nos campos começam os agricultores o trabalho de mais de um dia. Ao fundo, no limite da minha vista, o castelo de encontro á montanha. Protegido. Antes de chegar à rua dos ferreiros, onde me emprego sob o olhar do senhor Afonsino, experimento os aromas e sabores de pão quente espalhados pelo ar. As mulheres com as pás, camisas arregaçadas pelo cotovelo, aventais brancos para as longas saias não se sujarem de farinha. Numa destas casas de chãos nevados habita uma força feita de gelo. Aparece á porta quando passo e o seu brilho de branco não permite que os meus olhos se tentem mover sequer naquela direcção. O gelo atinge-me as entranhas até que entro na rua onde o ferro tine, onde bigornas soltam faíscas, onde a água ferve ao ser beijada por materiais incandescentes. A rua que tem a casa onde Afonsino deita os seus olhos pesados e inquisidores sobre mim enquanto cumprimento o Teodósio.

Emanuel, 24-12-2008

Para já é só um ínicio de uma estória!
Assim que surgir mais inspiração...a continuação =) eheh

Comentem á vontade!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Momento de glória =)

Música dos Caroços.

Entrada no FITU XIX Bracara Augusta , 01-05-2009

domingo, 9 de agosto de 2009

Into the Wild

06-08-2009 @ 1508 m.

Directed by Giga.

Produced by me.

"A felicidade só é real quando partilhada" by Christopher McCandless.

=)

domingo, 2 de agosto de 2009

Anathema @ Teatro Sá da Bandeira 06-05-2009

Este foi o concerto de todas as emoções! São assim os grandes músicos, que criam emoções, e são assim as grandes músicas que nos transmitem essas emoções.

Aqui ficam alguns dos momentos da noite.

Angelica:



One last goodbye:




Hurt:



Únicos.


Depois do concerto a noite ainda continuou pelo recinto da Queima do Porto, com muita boa disposição e alegria!

Momentos a recordar!

sábado, 4 de julho de 2009

Ó Tempo, volta p'ra trás! #1

Já há muito tempo que me tinha surgido esta ideia, mas só hoje (e por acaso) me apareceram o tipo de fotos que procuro para esta rubrica!

E vou começar pelos bros. Algures no verão de 2003:



Para quem não percebe...é mesmo o Diogo, o ger da altura! E eu claro...As mãos a fazerem corninhos eram muito recorrentes na altura, nada de ofensivo, apenas uma espécie de hey bro tasse bem,metal up your ass yeah... era a paixão "pela aquela música maluca". Se bem me lembro, neste dia tinhamos ido ao centro comprar o novo album de Dimmu Borgir. Seguia-se então a sessão de escuta do referido album por minha casa...e tudo se tornou mais divertido quando o bro nani por lá apareceu....mas essa já é outra história XD

.Nunca pedalei tanto como neste dia...aquele 52 no marco bem que podiam ser o número total de kms feito neste dia...mas a verdade é que foram bem mais. Lembro-me bem das pizzas que almoçamos a recordar as imagens do vilar de mouros 2003...pelo menos eu..aaii.


quarta-feira, 24 de junho de 2009

Músicas de sempre e para sempre #11

Uma música para ouvir sempre que a saudade aperta. Perfeita no nome e no sentimento que carrega.



If I keep holding out
Will the light shine through?
Under this broken roof
It's only rain that I feel
I've been wishin' out the days
Oh oh oh
Come back

I have been planning out
All that I'd say to you
Since you slipped away
Know that I still remain true
I've been wishin' out the days
Please say that if you hadn't have gone now
I wouldn't have lost you another way
From wherever you are
Oh oh oh oh
Come back

And these days, they linger on, yeah, yeah
And in the night, I've been waiting for
A real possibility that I may meet you in my dreams
I go to sleep

If I don't fall apart
Will my memory stay clear?
So you had to go
And I had to remain here
But the strangest thing to date
So far away and yet you feel so close
I'm not going to question it any other way
It must be an open door for you
To come back

And the days they linger on, yeah
Every night I'm waiting for
The real possibility that I may meet you in my dreams
Sometimes you're there and you're talking back to me
Come the morning I could swear you're next to me
And it's ok

It's ok, it's ok

I'll be here
Come back, come back
I'll be here
Come back, come back
I'll be here
Come back, come back

sexta-feira, 12 de junho de 2009

HOME - O Mundo é a nossa casa



Existe vida há 4 mil milhões de anos e a Humanidade tem 200 mil anos.

Nos últimos 100 anos as perturbações introduzidas no equilíbrio do planeta foram superiores a todo o tempo anterior.

Sabia que:

- 20% da População consome 80% dos recursos.

- 50% da produção de cereais é para alimentação de animais para posterior consumo de carne.

- Todos os anos são destruídos 13 Milhões de hectares de florestas para os diversos fins.

- Para produzir 1 único kilo de carne são necessários 13.000 litros de água e 4.000 litros para um kilo de arroz.



A Humanidade tem apenas 10 anos para inverter esta tendência e tornar-se consciente da extensão total da destruição da Terra e alterar os seus modelos de consumo.

Yann Arthus-Bertrand, o realizador, traz-nos imagens aéreas únicas de mais de 50 países, partilhando esperanças e receios num filme que lança a primeira pedra do edifício que, todos juntos, teremos de reconstruir.

Ver documentário Home (versão portuguesa)




sexta-feira, 5 de junho de 2009

AC/DC - O Rock 'n Roll é assim!


O MELHOR CONCERTO DO MUNDO.
Quem lá esteve sabe como foi! Para quem não esteve não adianta tentar explicar, ainda estão para ser inventadas palavras que descrevam esta noite.
O Rock 'n Roll é assim:







SETLIST


Rock N' Roll Train
Hell Ain't a Bad Place to BE
Back in Black
Big Jack
Dirty Deeds Done Dirt Cheap
Shot Down in Flames
Thunderstruck
Black Ice
The Jack
Hells Bells
Shoot to Thrill
War Machine
Dog Eat Dog
Anything Goes
You Shook Me All Night Long
T.N.T.
Whole Lotta Rosie
Let There Be Rock

Encore:

Highway to Hell
For Those About to Rock (We Salute You)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

RAMP + hacksaw + black burn hate


A espera foi muito longa mas finalmente surgiu opurtunidade de ver estes guerreiros nacionais. Os RAMP, com um novo album acabadinho de aprontar deram um salto ao norte e pararam por Guimarães.




No entanto antes de os ver ainda tive a contemplar as prestações de Black Burn Hate e dos Hacksaw.


Gostei de ambos os concertos, se bem que foram os dois muito diferentes. Os primeiros aparesentaram um rock/metal bem musculado com estruturas simples e várias melodias. Como ainda estão a começar ainda tem um bom caminho pela frente até atingirem as prestações mais convincentes, mas foi uma boa amostra daquilo que podem vir a fazer. Com a entrada em cena dos Hacksaw o cenário mudou e fomos fustigados por uma doze de brutalidade musical sem pena de nada nem ninguém. Os músicos, desafiaram os limites da velocidade com que se pode manejar um instrumento; o vocalista, sempre com os seus guturais bem colocados e acomodados na vibração das suas músicas. O resultado foi uma verdadeira carnificina musical. Pena o som não ter estado nas melhores condições o que dificultou a percepção de alguns temas.




Finalmente ia ver RAMP. Tinha espectativas de um bom concerto, espectativas essas que não foram defraudadas. Aliás fiquei até bastante surpreendido pelo concerto que vi! Os primeiras temas foram retirados do novo album "visions", que ainda não deviam ser muito conhecidos do público em geral, mas que já demosntraram boas reações. Depois começou o desfile de clássicos, que já são vários. Durante a actuação foi revisitada toda a discografia do grupo, músicas novas e as mais antiguinhas em perfeita comunhão.Try again, Haleluja, How, thoughts , through, black tie, alone, Drop down...foram apenas alguns dos temas que preencheram esta actuação que ultrapassou as duas horas de duração. Pelo meio não faltaram os já característicos discursos do Rui, assim como algumas versões, Anjo da Guarda de António Variações e já mais para o final o hit "walk like an egyptian" das Bangles com o espetacular acompanhamento do público.


Mais uma boa noite de rock!




No final ainda tivemos direito a uma passagem pelos bares da oliveira para um pouco de conversa!


Um abraço ao Hernani e ao Pedro pela companhia.


Cheers.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

músicas de sempre e para sempre #10

PANTERA - Cowboys From Hell



"He came to Rock, and rocked like no other"...e criou este riff que ficará para sempre!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Human clouds

"- ...o que é verdade é que achamos que as relações entre as pessoas estão cada vez mais enfraquecidas. Passa-se muito tempo amarrado ás máquinas, ao computador, e cada vez menos tempo com a família, com os amigos [...] As pessoas deviam aproximar-se mais umas das outras, passar mais tempo umas com as outras.
- O nosso grupo de amigos próximos é muito festivo. Sempre que podemos estamos juntos, fazemos festas...ainda ontem, por exemplo, fizemos uma festa na nossa garagem. Organizámo-nos todos e pronto. Achamos que esse é o caminho. A união e o diálogo são mesmo muito importantes."

por Paulino e Gonçalo, in LOUD!

domingo, 29 de março de 2009

Coliseus

Era sexta-feira (20 de Março), final de tarde. Uma viagem de comboio. Muitas coisas diferentes do habitual, a companhia, a expectativa, o sentimento, o ambiente. O destino era o Coliseu do Porto, o motivo era testemunhar ao vivo e a cores o talento de Mr.A-Z, Jason Mraz. No bilhete a hora marcada era 20h30, e antes um pouco disso já lá estavamos a escolher o nosso lugar. As idades dos presentes no concerto era a mais variada que já presenciei até hoje, em qualquer concerto. Gente muito novinha, e gente, não velha, mas já com muitas histórias para contar certamente. 20h30 em ponto Jason Mraz sobe ao palco, muito descomprometido, pois apenas lá foi anunciar a primeira banda a actuar nesta noite, surpresa. Pensávamos que ele vinha sozinho,mas não, trouxe uns amigos da noruega. Começamos a fazer contas ás horas, o comboio de volta era ás 0h25.





O nome da banda norueguesa escapou ao meu ouvido. Foi uma surpresa até agradável. Vindos da Noruega e traziam tradição com eles, pelo meio da sua pop alternativa surgiam alguns elementos que remetiam para sonoridades celtas/folk. Música sentida, calma, com muita melodia e harmonia. O concerto durou sensivelmente meia hora e pouco depois destes terem abandonado o palco, volta a surgir o tipo do chapéu de palha para anunciar mais uma banda :s ! Agora uma formação vinda do Reino Unido.




O nome destes, Two spot gobi. Um nome estranho para uma banda nada estranha. Uma sonoridade que se pode ouvir ao virar de qualquer esquina.A uma pop animada com um pouco de jazz superficial juntou-se um feeling a fazer lembrar o próprio Mraz...não me cativaram.


Depois de uma pequena espera finalmente Jason Mraz sobe ao palco pronto a pegar na sua guitarra e nos brindar com o seu bem estar. Chapéus de palha á vista por toda a sala, palco ornamentado por vários vasos, plantas verdes.


Para começar, um pouco de "coyotes"...logo de seguida entra o resto da banda e "Make it mine" é o primeiro tema completo. O público desde logo adoptou uma postura fantástica mantida de início a fim. Letras decoradas na ponta da lingua, muito se cantou e dançou...bonito. O público mais jovem não perdia uma oportunidade para entoarem um uníssono de gritos lancinantes que me irritavam o ouvido =D , mas não os censuro. Que faria eu se com os meus 10 anos me levassem a um show de Sepultura (c/Max Cavalera) ou Pantera ( OMFG).


Continuando. Os temas interpretados iam sendo tirados de todos os seus 3 albúns. Ouviu-se "The remedy" (esta a sofrer uma incorporaçao de wonderwall dos Oasis pelo meio) e "you and I both" do primeiro albúm; do segundo "Life is wonderful", "did you get my message" e "Mr. Curiosity" foram as mais aclamadas; Do albúm mais recente a quantidade de temas tocados foi maior e foram todos eles muito bem recebidos. "Lucky" com a participação da vocalista da banda norueguesa, "Live High","The dinamo volition" com uma coreografia ensaiada por toda a plateia. Jason mostrou-se sempre em plena forma, muito descontraído e a contagiar o público com a sua boa disposição. Dono de uma voz muito bem trabalhada e segura, grande talento. De destacar também a presença do seu acompanhante nas percussões, grande presença em palco, e também do conjunto dos instrumentos de sopro que em algumas músicas estenderam a sua actuação a outros lugares do coliseu que não o palco, algures na plateia nos pisos de cima.

A merecer destaque ficam também 3 músicas retiradas do seu ultimo albúm. Os três pontos altos da noite. "I'm yours" pela reacção instantânea e super efusiva do público, maior coro da noite; "A beatiful mess" a balada da noite; e a fechar "Butterfly", uma música ideal para o fecho, ideal para toda a gente cantar e para quem se quisesse mexer um pouco mais. Curioso pois em albúm nem salta tanto á vista, mas em concerto ganha uma dimensão impressionante.




Final do concerto, 0h05, havia mais que tempo para o comboio. Mais uma viagem de comboio, histórias, gargalhadas e a satisfação por ter valido bem a pena.

Video: Jason Mraz - I'm yours



-Sábado, 21 de Março-





Acordar pelo meio da manhã. Fazer a mala e preparar para uma viagem até Lisboa. Nesta noite era o palco do Coliseu de Lisboa que me esperava.





A saída de Braga estava apontada para as 13h10 mas um telefonema de última hora levou-me a andar à procura de S.Mamede d' Este e de um "batuque" esquecido. Com sensivelmente uma hora de atraso partimos com destino a Lisboa, mas não sem antes fazer uma pausa em casa do Ronhas para um café/porto. Bosingwa, Gugu, Melão e Ronhas lá vão eles, estrada fora. Durante a viagem assunto não faltou...nada mais a dizer.

Perto de Lisboa algum camião deixou cair uma gigantesca grua no meio da auto-estrada e lá tivemos de abandonar o traçado e descobrir caminhos pela nacional. Atrasamos ainda mais. Já em Lisboa mais uma demora para encontrar a residencial...mas rapidamente nos desenrascamos. Descarregar malas,relaxar um pouco e fazemo-nos ao metro em direção ao coliseu. Um panado no pão e um bolo de arroz acompanhados de um fino rápido, ainda havia ensaio no corredor antes de entrarmos em palco. Já estavam perto as 23h quando nos chamaram para o palco. Aqui fui assaltado por um repentino turbilhão de pensamentos e arrepios. Ia entrar pela porta e pisar o palco que muitos daqueles que me inspiram já o pisaram. O grande Max tinha por lá passado um mês antes ou então o Fernando,o Ricardo, o Pedro e o Mike que já por várias vezes ali entraram para olharem um coliseu cheio....Pano em baixo, entramos sorrateiramente ( =D ) para trás dele, e adoptamos uma postura descontraída, sentados. Sobe o Pano e aquela sala com uma plateia praticamente esgotada é uma imagem que me provocou uma sensação que agora é difícil descrever...vá, foi altamente espetacular!!! Lá começou a apresentação que levavamos preparada ( que sofreu uma pequena desformatação ). Começamos a nossa prestação com o instrumental "Percursos" logo seguido do"Dá-me lume". O resto do alinhamento ficou completo com as intrepertações de "Bairro do oriente", "Suevos"(sai um prego), "Primavera", "Asa Branca" e a música de saída, como é que eu hei-de.... Com muita pena minha os discursos do Cuoiso não se ouviam muito bem em cima do palco, mas certamente que esteve bem na comédia, como já é habitual! Passada a actuação e a emoção que foi estar ali a tocar naquele palco para aquela sala, chega a hora de trabalhaaaaaaar. Ou seja, tratar de transportar os instrumentos até á residência. Depois dessa trabalheira regrassavamos ( os caroços) ás imediações do coliseu pois diziam que ia haver festa! E lá fomos nós. Chegados lá, Anacleto não podia ver caroços á frente, ou seja, grande chatice!!!!!! Vamos p'rá festa...onde é a festa?...é ali no Bairro Alto...então vamos, de Taxi!...É aqui o bar?..É!..a festa não é aqui!...mas é...há festa mas é no técnico...mas podem entrar que as senhas da cerveja servem...não tá aqui quase ninguèm...olha então vamos po técnico...parece que uma camioneta nos vem buscar...(uma hora depois)...vamos apanhar táxis ali...mas antes vamos comer! Momento da noite: pastelaria com bolos mesmo bons e caros!!!...vamos lá para o táxi...chegamos ao técnico...onde é a festa??...............o frio já estava a incomodar eu e o quimfim decidimos regressar á base, deixamos o shaggy para trás...mas ele não demorou muito a chegar ao nosso quarto....burro. Dormir....pequeno almoço solitário ás 8h30...dormir outra vez...acordar já fora de horas...carregar instrumentos e encaminhamo-nos para o churrasco no Técnico...comi bem. Vamos lá para Braga, agora de camioneta (deixamos o shaggy para trás e já resa a lenda que nem as ninfas do tejo lhe resistiram). Chegada, 21h. Instumentos mais uma vez...e casa, precisava de dormir.






Video: Azeituna - Bairro do Oriente

segunda-feira, 23 de março de 2009

músicas de sempre e para sempre #9: Alma Mater

Moonspell - Alma Mater
(video não oficial)



Esta é a minha número 1. O Hino. Acima de todas as outras, para sempre transportadora do sentimento da verdade e da pureza.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

AC/DC



Foi uma espera um pouco longa (1h) na fila á porta da fnac, mas finalmente o bilhete xegou-me ás mãos.



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Sugestão: Sattor



Banda: Sattor

Sonoridade: Dark/Black/Metal.

Myspace Sattor

"Sattor tem uma sonoridade que, dentro do caos e da melodia, se baseia em estruturas progressivas. Com uma concepção pessoal de música e um toque de modernidade a banda gravou um primeiro EP, "Seeds of perserverance". Com Sattor como emblema a banda semeia uma nova consciência , entre névoas de fantasia, senso comum, e a porta para a dura realidade...tentando assim materializar o que por vezes ultrapassa a nossa imaginação."

Download do ep "Seeds of perserverance"

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

KREATOR - Caliban - Eluveitie - Emergency Gate @ Teatro Sá da Bandeira 30-01-2009


Norte do país debaixo de chuva intensa. Viagem Braga-Porto feita em condições pouco aconselháveis. Fast-food. Correr para o Teatro.
No palco já estavam os Emergency Gate , sala já a meio gás. E para primeira banda de uma maratona de quatro até se portaram bem, com boas condições de som, com uma sonoridade até bastante aprazível e com alguns malabarismos de guitarrista e vocalista a tocarem os dois ao mesmo tempo na mesma guitarra...divertido. Como não conhecia nada também não me entusiasmaram muito mas deixaram uma boa imagem!









A próxima banda era uma das razões( não a principal) da minha presença no gig, ELUVEITIE. A expectativa era enorme, um bom album lançado nos ultimos fazia antever um forte prestação. Após uma preparação algo demorada do palco, sobe então ao palco a família Eluveitie. Sim, família é o que parecem, 8 membros,homens e mulheres, instrumentos variados,violinos,bandolins,flautas,sanfona (hurdy gurdy) e claro o que não podiam faltar guitarras ,baixo,bateria. Entram de rompante e a togo o gás com "Blood stained ground", uma música com um grande refrão ao melhor nível do que a banda faz e com o público a responder de imediato. A actuação, apesar de curta, apoiou-se em todos os registos de estúdio da banda, temas novos e antigos, ouviu-se de tudo. No entanto são os mais recentes como "Primordial Breath" ou "Tarvos" que mostram melhores picos de criatividade. Já perto do final, claro não podia faltar o grande hit! "Inis Mona"...e ainda não entendo bem o que de tão fantástico tem esta música, mas que tem algo lá isso tem!!!Talvez seja da melodia ou do sentimento a ela inerente mas a verdade é que toca as pessoas sob a forma de algo muito quente e que ninguém resiste parado e foi tudo a mexer dentro do Sá da Bandeira. Para ultima música, uma do primeiro album, uma música também muito forte e que provocou boas reacções embora me parecesse que não fosse das mais conhecidas entre o público. Grande prestação desta banda suiça, pena mesmo ter sido curta, espero poder reve-los em formato expandido.









Caliban. A representarem o tão afamado metalcore. De facto esta banda não me cativou lá muito a atenção pelos albúns que ouvi. Em palco a coisa é a mesma...não é para mim. A verdade é que eles soam muito certinhos e tiveram uma boa performance, sem falhas, mas o estilo das suas músicas não me toca de maneira alguma. Para tornar a coisa menos apetecível, a configuração de som foi a pior da noite e tornava-se complicado identificar os riffs que lideravam as músicas. Gostei muito das vozes feitas pelo guitarrista, boas melodias sensíveis. Já do vocalista principal não vou dizer o mesmo, barregava de mais para o meu gosto! Valeu pela wall of death que mesmo assim foi morninha.





Agora eram esperados com grande fervor e ansiedade os senhores do caos, KREATOR. Foi bonito ver o ajuntamento das várias gerações dentro da sala. Muitos dos que lá estavam devem mesmo ter assistido ao aparecimento da banda no ano de 1985. O próprio ambiente me pareceu recuar no tempo, será que nos 80's eram assim?...tudo a curtir sem se parecer importar com algo mais...eu acredito bem que sim!
A intro "choir of the damned" dá entao o mote para "Hordes of chaos" e de facto o caos foi imediato. Pouquissimas devem ter sido as vivalmas que se atreveram a ficar paradas perante este portento de raiva e agressão...primeiro refrão da noite entoado em coro..everyone against everyone, chaos.... Logo de seguida e sem aviso prévio mais uma das faixas fortes do novo albúm "Warcurse", e estava establecido o alto padrão de qualidade desta prestação. Intenso de início ao fim. O alinhamento das músicas foi um verdadeiro luxo, os grandes clássicos intercalados por temas mais recentes que para se tornarem clássicos só lhes falta mesmo tempo. A rebelião continou ao som de "Extreme Aggression" e foi no anúncio desta que o verdadeiro grito de guerra de Mille Petroza ecoou na sala pela primeira vez esta noite. De seguida e sem aviso..."is there something after you?", "Phobia", mais um clássico, mais um grande coro de vozes, headbang tresloucado e ainda íamos na quarta música."The voices of the dead" tráz um bocado de paz à plateia, pelo menos nos seus momentos iniciais, e foi seguida pela manifesto de "Enemy of God". Durante algumas músicas iam passando vídeos no pano de fundo do palco, alguns alusivos á música e outros que mostravam mesmo a imagem do público em directo, o que só contribuiu para aumentar o nível de manifestação do público...mais uma música do novo album "destroys what destroys you" que antecedeu uma sequencia destruidora..."Pleasure to kill" ("it´s time to kill each otheeeeeer"), "People of the lie"( talvez o refrão melhor acompanhado pelo público), "Coma of souls"(...o que dizer desta...THRASH) ...pedir melhor talvez fosse impossível.













Um pouco de descanso com a into "The Patriarch" enquanto se preparava uma "Violent Revolution". Entretanto o público pedia mais, e os Kreator davam mais...e clássicos..."Terrible certainty" e "Betrayer"...Mille não poupa elogios ( muito merecidos nesta noite) ao público português e desabafa com a plateia antes de "Amok Run"...apesar da correria os presentes não sucumbiam ao cansaço e pareciam querer cada vez mais, e assistimos assim a um "Riot of violence". A bandeira de Portugal com o logo de Kreator que por lá andava serviu de mote ( depois de erguida por Mille e companhia) para a sequência final; "Flag of hate" que foi também precedida pelo já tradicional chamamento da palavra HATE...e como já seria de esperar Mille não descansou enquanto as paredes do Teatro não abanaram com a força do HATE que a plateia gritava...até que...it's time to raise the flag of hate....THRASH...THRASH....e "THOOORRRMENTHOOORR"..chaos & thrash 'till the end.


vídeos:
Kreator - intro + Hordes of chaos:
Eluveitie - Bloodstained ground:




Caliban - wall of death:

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

músicas de sempre e para sempre #8: Mercyful Fate

Mercyful Fate - Last Rites



A par do albúm dos Fight chegou até mim este dos Mercyful Fate. 9. Arrisco já dizer que este é o meu album preferido de Heavy Metal. Na altura foi algo que correspondeu a 100% á imagem que eu tinha do estilo, guitarras fortes com riff incisivos,ritmos avassaladores,letras demoníacas e obscuras. Parecia que era mesmo o que eu procurava naqueles dias, vai-se lá saber porquê.

domingo, 18 de janeiro de 2009

músicas de sempre e para sempre #7: Fight

Fight - Human Crate



Já não tenho bem a certeza mas deve ter sido com este albúm que tive o meu primeiro contacto com o verdadeiro Heavy Metal. Por grande curiosidade que tinha na altura por esta sonoridade, por causa dos "mais velhos" aqui da rua ouvirem e por tudo o que ouvia dizer sobre o estilo...tinha de experimentar, e foi este um dos albúns que me veio parar ás mãos. Fight - a small deadly space. O resultado foi o que já se sabe, gostei e não mais larguei. Talvez por ter sido dos primeiros se tornou tão importante e significante para mim. Ainda não o tenho na minha coleção, pois parece ser uma raridade, mas espero encontrá-lo, tem lugar reservado cá em casa.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Danny Cavanagh + Kandia @ Museu D.Diogo de Sousa 10-01-2009

Lembro-me que no ano passado tive de esperar até fins de abril para ver o meu primeiro concerto do ano. 2009 não me fez esperar tanto e nem precisei de sair da cidade. Um bom sinal de mudança. Felizmente, cada vez mais, começam a haver vontades nas pessoas de fazerem as coisas acontecerem, e aqui ficam os meus Parabéns á Rosavelho pelos os espetáculos que tem vindo a organizar.












Nesta noite de sabado, gélida, o público compareceu em boa quantidade, o auditório do museu estava praticamente esgotado. A sala de decoração simplista estableceu uma boa ligação entre o que se ouviu e o que se viu. Vozes, guitarras acústicas,piano de cauda.

Aos Kandia foi-lhes então concedido o privilégio de abrir as hostes. Praticantes de um Metal/Rock moderno e que apelam um pouco ao imaginário gótico, tinham pela frente a missão de transformar a força eléctrica do seu rock em texturas acústicas. Diga-se que o fizeram e muito bem. O pouco que conheci da banda através do seu myspace não chegou para me converter ao interesse e seguimento dos Kandia. Mas após este set acústico ficou bem evidenciada a capacidade artística do grupo. Composições simples mas interessantes sempre acompanhadas por uma voz feminina muito bem limada já e com grande á vontade. Gostei, e agora sim já contam com o meu seguimento ( foi o relembrar de uma boa lição, nunca julgar uma banda pelo seu myspace, confirmar em concerto :p ). Espero agora por uma oportunidade para ver como se comportam no seu formato original!

Intervalo.



Muito descontraidamente Danny entra na sala e senta-se na primeira fila de cadeiras. Conversa uns segundos com alguem da organização talvez, e dirige-se ao palco. Aplausos, muitos, pois ali estava alguem que já faz parte da história, Danny Cavanagh e os seus companheiros nos Anathema já têm aquele lugar ao sol reservado.


Logo de ínicio que demosntrou uma enorme empatia com a plateia, sempre bem disposto e á vontade a soltar algumas piadas. Foi impressionante ver como ele organiza o seu espetáculo, munido de uma pedaleira onde gravava sequências de música e as ponha a repetir em loop enquanto reproduzia outra sequência da mesma música. Isto tudo feito com grande destreza, sem falhas, e com uma enorme sincronização. Fantásticos foram aqueles momentos em que as sequências em loop eram cerca de 4 ou 5, gravadas todas de seguida ali á frente dos nossos olhos, e Danny largava a guitarra e ainda se sentava ao piano para acrescentar algo mais, como se aquilo que ouviamos e viamos nao fosse suficiente. Durante o concerto que rondou as 2h de duração, ouviram-se grandes clássicos dos Anathema, intercalados com grandes clássicos de grandes bandas. Temas como "Lost Control", "Fragile Dreams", "Forgotten Hopes", "Temporary Peace", "Hope" ou "One last goodbye" que "calaram" literalmente a audiência enquanto assistia em extase contido.





Especialmente para mim ( ou não..) tocaram "Angelica", numa versão muito alternativa toda em piano, "Are you There" e "Inner Silence". No que toca a covers ouviu-se "wish you were here" e "high hopes" dos eternos Pink Floyd, "Nothing else matters" dos Metallica dedicada a um tal Fernando, a impressionante "Big Love" de Fleetwood Mac numa interpretação que só mesmo visto, nota máxima para este momento! Eis que Danny questiona "any metalheads at the audience?", horns up, claro que sim!!!...e somos brindados com uma versão em piano de "Wasted years" dos Iron Maiden. Para o final, já quando Danny tinha esgotado a lista de músicas...mas faltava uma cover...tinha-se mesmo esquecido pois ele mesmo o assumiu, "Brothers in arms" dos Dire Straits dedicada a quem passa dias difíceis para os lados de Israel. Acabou assim em grande esta actuação irrepreensível e memorável ,carregada de emoção e finalizada pela frase "it´s impossible fighting for peace". No final ainda consegui descobrir quem era o tal Fernando a quem foi dedicada a "Nothing else matters", era o Ribeiro dos Moonspell eheh =), aproveitei para confirmar com ele que tinha corrido tudo bem no dia anterior em Guimarães e para dar os parabéns pelo Lusitanian Metal DVD. E assim foi mais uma noite para mais tarde recordar.
Vídeos (apenas clips de som, não havia muita luz na sala)

Kandia - rise


Danny Cavanagh - Angel ica
Danny Cavanagh - are you there?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

let it snow...

E finalmente nevou...tantas disse e ouvi dizer podia era nevar ...e hoje foi o dia 09-01-2009.

como ela caía:


...aqui já muita tinha derretido mas imaginem um leve manto branco nesta paisagem:

..mais ao final da tarde:



Músicas de sempre e para sempre #6 : MM

Marilyn Manson - The reflecting god



Marilyn Manson - Rock is dead!



aqui está, em dose dupla, Marilyn Manson. Um dos maiores ícones dos meus tempos passados.

sábado, 3 de janeiro de 2009