segunda-feira, 19 de outubro de 2009

fight to get it back again

E aqui estão estes jovens com novo álbum e com esta injecção de moral que é "The fixer", enjoy!

Pearl Jam - The fixer:



Link para o videoclip oficial "the fixer"

Yeah, hey, hey
When somethings dark, let me shed a little light on it
When somethings cold, let me put a little fire on it
If somethings old, I wanna put a bit of shine on it
When somethings gone, I wanna fight to get it back again

Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

When somethings broke, I wanna put a bit of fixin on it
When somethings bored, I wanna put a little exciting on it
If somethings low, I wanna put a little high on it
When somethings lost, I wanna fight to get it back again

Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

When signals cross, I wanna put a little straight on it
If there's no love, I wanna try to love again

I’ll say your prayers, I’ll take your side
I'll find us a way to make light
I'll dig your grave, we'll dance and sing
What's saved could be one last lifetime

Hey, hey, hey
Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah
Fight to get it back again, yeah, yeah, yeah
Fight to get it back again, yeah, yeah, yeah
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Chãos que pisamos (parte 1)

O sol já bate no chão ao lado da minha cama, o sol que entra no meu quarto recortado pelos ferros em cruz na janela no cimo da parede de pedras encavalitadas em desordem. O solo do meu quarto, amarelado. A minha cama, um colchão duro, de penas. Já amanheceu lá fora. O meu quarto. A minha casa agora de solo dourado e paredes enegrecidas, preenchida por um cheiro de lenha ardida na noite. Caminho sobre o ouro descalço, calco o ouro poeirento e encaminho-me para a porta que parece suster uma torrente de filigrana que já entra pelas brechas da porta. Abro a porta e absorvo a riqueza. Percorro o caminho sereno que me leva á aldeia, carreiro de terra estreito e ladeado de árvores cónicas, altas. Aqui o chão não é dourado. Nem de cobre. É escuro, húmido e sujo. Chego à aldeia pelo lado baixo, nos campos começam os agricultores o trabalho de mais de um dia. Ao fundo, no limite da minha vista, o castelo de encontro á montanha. Protegido. Antes de chegar à rua dos ferreiros, onde me emprego sob o olhar do senhor Afonsino, experimento os aromas e sabores de pão quente espalhados pelo ar. As mulheres com as pás, camisas arregaçadas pelo cotovelo, aventais brancos para as longas saias não se sujarem de farinha. Numa destas casas de chãos nevados habita uma força feita de gelo. Aparece á porta quando passo e o seu brilho de branco não permite que os meus olhos se tentem mover sequer naquela direcção. O gelo atinge-me as entranhas até que entro na rua onde o ferro tine, onde bigornas soltam faíscas, onde a água ferve ao ser beijada por materiais incandescentes. A rua que tem a casa onde Afonsino deita os seus olhos pesados e inquisidores sobre mim enquanto cumprimento o Teodósio.

Emanuel, 24-12-2008

Para já é só um ínicio de uma estória!
Assim que surgir mais inspiração...a continuação =) eheh

Comentem á vontade!