domingo, 22 de novembro de 2009

Porcupine Tree apresenta "the incident" @ Teatro Sá da Bandeira


I love Porcupine Tree. E nem me devia atrever a contar este concerto por palavras.


Sala cheia. Segunda vez que os ia ver a subir ao palco e nem por isso a expectativa esmoreceu um bocado que fosse! Era quase certo que ia assistir a mais um momento musical para recordar por muito tempo, e assim foi.



Lights Out, e desta vez uma voz gravada avisou-nos que não seriam permitidas as filmagens ou fotografias ao concerto, prevenindo assim os "roubos" de máquinas por parte da equipa de segurança :p . Porcupine Tree em palco com a sua imagem mais do que simples, grande ovação e let the incident begins. "Occam's razor" a abrir alertou-nos para o que estava a chegar. O menino Steven desde logo nos informou que o concerto teria duas partes. Uma primeira em que iam tocar a peça "The incident" na totalidade dos seus 55 minutos. Dividida em 14 partes foi interpretada de forma ininterrupta num autêntico brilharete musical e visual. Muitas das partes foram acompanhadas por pequenos filmes que de certa forma ilustravam a estória da peça. De relevar os momentos de entusiasmo em "drawing the line", a nostalgia de "Timeflies" e a sensibilidade de "I drive the hearse", que finalizou a peça. Aqui era mesmo necessário uma pequena pausa para assimilarmos bem aquilo a que tinha acabado de assistir! Pausa concedida, 10 minutos de intervalo, contagem decrescente a ser visualizada na tela do palco. Vamos um pouco até ao bar babar para cima dos artigos de merchandise, pena os preços elevados. Já de volta á sala ninguém faltou á contagem decrescente dos últimos 10 segundos, num estilo muito á la reveillon, faltou só o champanhe! Dá-se o início da segunda parte com uma música que não poderia ter um nome mais apropriado para ela e para o momento, "the start of something beautiful". Nesta segunda parte foram ouvidos temas já bem mais conhecidos do público em geral. Para mim o ponto alto do concerto foi atingido ao som de "Anesthetize". Não foram tocados os seus 17 minutos ficando reduzida á sua parte mais emotiva e intensa ao que o público respondeu da mesma forma! Perfeito. Steven volta a pegar na sua guitarra acústica mais que carismática, e anuncia que vão tocar uma música nunca antes tocada em Portugal. E surpresa a minha quando se iniciam os acordes de "Lazarus" =D , fantástica...lá fiquei eu todo deleitado com o momento, lágrima no canto do olho, mais um momento digno de registo. Aquando da despedida do banda é claro que o público não quis acreditar, e não se calou até os PT voltarem ao palco. Houve direito a encore claro. Primeiro ouviu-se "the sound of muzak" e a sua melodia super confortável. Para o final, um momento de comédia....de qualquer maneira uma galinha chia-chia ( igual aos bonecos chiantes que eram oferecidos aos bébés) foi parar as mãos de Steven Wilson, e ele aproveitou para fazer um pequeno teatro de marionetas, hilariante. Última música...TRAINS. Música que foi mais do que pedida pelo público durante o decorrer do espetáculo. Palmas e vozes do público a acompanhar em sintonia. Pelo meio a galinha chia-chia volta a ser o centro das atenções, primeiro serve de bola de futebol nos toques entre o baixista e o guitarrista, depois de ser assassinada pelo baixista este ainda faz do seu instrumento taco de baseball e lança a galinha chia-chia pelo ar! Pausa na música para apresentação dos elementos da banda e mais um momento de comédia, um guitarrista americano apresentado ao som de "Born in the U.S.A." e um baixista australiano apresentado ao som de Men at work! É tempo de finalizar a música e de um truque de magia por parte do baterista!! e também da última ovação em tudo merecida!






O apelo á não utilização de máquinas fotográficas e telemóveis foi atendido pelo público e foi bem melhor assistir ao concerto sem ter pela frente montes de lcds luminosos a estragar a vista. No entanto houve quem não resistisse a guardar uma pequena recordação =) .
Trains pt1:



Trains pt2:

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